quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Femurn mobiliza prefeitos em Brasília

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), prefeito Benes Leocádio, está em Brasília (DF), onde participa da mobilização dos prefeitos de todo o país em busca de solução para a crise financeira que atinge as prefeituras brasileiras.
Benes Leocádio, que também é vice-presidente nacional da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), participou na segunda-feira, 21, da assembleia geral extraordinária da entidade e de audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Também está prevista audiência com o ministro interino de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.Nesta quarta-feira, no auditório Senador Petrônio Portela, no Senado Federal, o presidente da Femurn falará sobre o tema O reflexo da queda das receitas na gestão municipal, convocado pela CNM, entidades municipais e prefeitos de todo o país.
Com Temer, os dirigentes municipalistas discutiram formas de apoio da Câmara dos Deputados aos prefeitos neste momento de crise. A mobilização objetiva, também, obter apoio à proposta de prorrogação do prazo para parcelamento dos débitos previdenciários, que expirou em 31 de agosto passado.
Todos os dirigentes de federações estaduais de municípios manifestaram preocupação com os reflexos da crise financeira sobre a capacidade das prefeituras de continuar prestando serviços à população. O presidente da Femurn aproveitou para falar sobre a mobilização da Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (AMLAP), que comandou um protesto que reuniu mais de 50 prefeituras.
"Todos os municípios estão enfrentando dificuldades e os pequenos, que são a grande maioria no Rio Grande do Norte, chegaram a uma situação insuportável", destacou o presidente da Femurn.Diversos prefeitos do Rio Grande do Norte atenderam à convocação da CNM e Femurn para se fazer presente nesta quarta-feira em Brasília.
Em sua assembleia geral, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa, os prefeitos do Rio Grande do Norte, sob o comando da Femurn, decidiram aguardar o indicativo da mobilização nacional, encaminhada pela CNM, para adotar novas formas de protesto e mobilização da população contra a crise financeira que atinge os municípios.

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