A situação de Garibaldi Alves Filho para o Senado da República é uma das mais cômodas entre os "caciques da política".
Além de líder nas pesquisas de opinião, o líder do PMDB possui a chance de fechar acordos com partidos da base de apio ao presidente Lula ou, se achar melhor, com o principal partido de oposição ao mesmo Lula, o Democratas do senador José Agripino.Tudo vai depender de Garibaldi.Por outro lado, Wilma só trabalha a possibilidade com Garibaldi Filho, porque, dificilmente, abrirá mão do apoio do presidente Lula para aliar-se a Agripino.
Ainda mais porque os dois não se bicam hoje. Quem conhece o bastidor político sabe que Wilma e Agripino criaram uma antipatia pelo outro.José Agripino Maia tem pouca chance de aliança com Wilma - eu diria até inexistente - pelos mesmos motivos da governadora: o PT não aceita aliar-se ao DEM de José. Portanto, José Agripino só tem a possibilidade de aliar-se com Garibaldi para o Senado.
É por isso que Garibaldi mantém-se no muro. De um lado, o senador libera Henrique Eduardo Alves para conversar e influir na base de Wilma. Por outro lado, flerta com o projeto de Rosalba para o governo, criando uma identidade com parte do eleitorado dos Democratas.
Garibaldi terá de decidir uma hora dessas. Eu não acredito que ele vá ficar solto porque o PMDB terá de tomar partido por causa do jogo nacional, articulado pelo primo Henrique Eduardo.
Mas Garibaldi irá adiar sua decisão quanto for possível. Afinal, a dúvida hoje lhe favorece. O apoio do senador é desejado pelos dois grupos - o do governo e o da oposição.
Eu fico imaginando Garibaldi em frente ao espelho, num acesso de soberba:
- Como difícil ser gostoso!
É por isso que Garibaldi mantém-se no muro. De um lado, o senador libera Henrique Eduardo Alves para conversar e influir na base de Wilma. Por outro lado, flerta com o projeto de Rosalba para o governo, criando uma identidade com parte do eleitorado dos Democratas.
Garibaldi terá de decidir uma hora dessas. Eu não acredito que ele vá ficar solto porque o PMDB terá de tomar partido por causa do jogo nacional, articulado pelo primo Henrique Eduardo.
Mas Garibaldi irá adiar sua decisão quanto for possível. Afinal, a dúvida hoje lhe favorece. O apoio do senador é desejado pelos dois grupos - o do governo e o da oposição.
Eu fico imaginando Garibaldi em frente ao espelho, num acesso de soberba:
- Como difícil ser gostoso!
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