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Reforçando a onda de benefícios para o setor imobiliário, a Caixa Econômica Federal reduziu em até 40% o valor do seguro habitacional, consequentemente baixando o valor da prestações da casa própria. O seguro serve de proteção ao mutuário em casos de danos ao imóvel, invalidez ou morte.
De acordo com o diretor de seguros e financiamentos ou operações financeiras da Caixa Seguros, Ricardo Talamini, a redução do seguro poderá ampliar as escolhas do interessado em comprar a casa própria. "Se pensarmos que 30% da renda do brasileiro está comprometida com a prestação do financiamento (incluem-se aí juros, taxas do banco e o valor do seguro), então, quanto menos ele pagar por um desses valores, mais facilidade terá em financiar um imóvel maior, mais caro e mais bem localizado", afirma Talamini. Ele acrescenta que "o desconto compensa", pois o mutuário pode contratar um crédito imobiliário mais significativo.
Já em vigor desde o início de agosto, a medida valepara os novos financiamentos feitos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O SHF utiliza o dinheiro da poupança e é capitalizado através do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, o mutuário com faixa etária de 51 a 55 anos pagava pelo seguro R$ 123,92 e passa a pagar R$ 76,40, uma diminuição de R$ 47,52 ou 38%. Já quem tem de 41 a 45 anos, o seguro baixou de R$ 49,76 para R$ 37,1, ou 25% de queda. E os mutuários de 26 a 30 anos, o valor caiu de R$ 30,64 para R$ 21,32, uma variação negativa de 30%.
De janeiro a junho de 2009, a Caixa assinou 220 mil contratos do seguro imobiliário em todo o país. O seguro, obrigatório por lei, representa em torno de 4% a 5% da mensalidade do financiamento e é estipulado de acordo com a idade do mutuário, o preço do imóvel e o montante financiado. Ele oferece aos mutuários coberturas para morte e invalidez permanente, além de danos físicos ao imóvel provocados por fenômenos da natureza, como vendaval, enchente, incêndio,entre outros.
Aproximadamente 40% do valor do seguro foi reduzido. Mas é preciso ficar atento, pois a medida só vale para os novos contratos, assinados a partir do último dia 1º de agosto, quando começou a valer o benefício.
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