Paulo Davim disse que tem delegacia que boletim de ocorrencia manuscritoO que dizer de uma delegacia de polícia que não dispõe sequer de um computador, onde os boletins de ocorrências são feitos manuscritos ou numa simples máquina de datilografia? O questionamento foi levantado em plenário na sessão ordinária desta quarta-feira na Assembleia Legislativa pelo deputado Paulo Davim-PV.
Ele disse que as delegacias estão sem estrutura e que apenas 13 por cento dos municípios do Rio Grande do Norte contam com agentes de Polícia Civil.“As delegacias são verdadeiros depósitos de lixo. Como é possível combater a violência no Estado com essa falta de estrutura. É preciso que o governo faça pelo menos o básico, dando condições de trabalho para os policiais. Falta veículo, falta gasolina. Não tem computadores.
As ocorrências são registradas manualmente ou numa velha máquina Remington. A situação é dramática”, afirmou.O deputado falou com base nos dados que foram apresentados na audiência pública para discutir o assunto quando foi apresentado um filme mostrando a situação em que se encontram as delegacias em todo o Rio Grande do Norte.
O outro orador a falar no Grande Expediente foi o deputado José Dias-PMB para pedir ao governo uma resposta a ajuda solicitada para os trabalhos de recuperação da igreja de São João Batista, em Assu, onde parte do teto caiu. “Esse é um patrimônio cultural do Rio Grande do Norte, do século XVIII que precisa ser preservado.
Talvez mudando o nome da igreja para um outro seja possível um convênio com o governo, porque na relação de convênios da Fundação José Augusto tem associação tipo Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e outras histórias beneficiada”, afirmou.

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