sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A falta de estrutura nas delegacias de polícia

Paulo Davim disse que tem delegacia que boletim de ocorrencia manuscrito




O que dizer de uma delegacia de polícia que não dispõe sequer de um computador, onde os boletins de ocorrências são feitos manuscritos ou numa simples máquina de datilografia? O questionamento foi levantado em plenário na sessão ordinária desta quarta-feira na Assembleia Legislativa pelo deputado Paulo Davim-PV.



Ele disse que as delegacias estão sem estrutura e que apenas 13 por cento dos municípios do Rio Grande do Norte contam com agentes de Polícia Civil.“As delegacias são verdadeiros depósitos de lixo. Como é possível combater a violência no Estado com essa falta de estrutura. É preciso que o governo faça pelo menos o básico, dando condições de trabalho para os policiais. Falta veículo, falta gasolina. Não tem computadores.



As ocorrências são registradas manualmente ou numa velha máquina Remington. A situação é dramática”, afirmou.O deputado falou com base nos dados que foram apresentados na audiência pública para discutir o assunto quando foi apresentado um filme mostrando a situação em que se encontram as delegacias em todo o Rio Grande do Norte.



O outro orador a falar no Grande Expediente foi o deputado José Dias-PMB para pedir ao governo uma resposta a ajuda solicitada para os trabalhos de recuperação da igreja de São João Batista, em Assu, onde parte do teto caiu. “Esse é um patrimônio cultural do Rio Grande do Norte, do século XVIII que precisa ser preservado.



Talvez mudando o nome da igreja para um outro seja possível um convênio com o governo, porque na relação de convênios da Fundação José Augusto tem associação tipo Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e outras histórias beneficiada”, afirmou.

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