
Um dos exames, ainda em estudo, analisaria a saliva da grávida para avaliar os riscos de um parto antes da hora.
Hospitais em São Paulo já oferecem um teste capaz de avaliar com mais precisão as chances de um parto antes da 40ª semana
Um novo teste poderia ajudar a prever um parto prematuro através da saliva da grávida.
Um novo teste poderia ajudar a prever um parto prematuro através da saliva da grávida.
A conclusão surgiu de um estudo desenvolvido por cientistas do King’s and University College London. O exame identifica os níveis de progesterona - substância que ajuda a conter as contrações uterinas antes da 40ª semana de gestação - na saliva.
Caso estes níveis estejam abaixo do esperado, a gestante corre o risco de dar à luz seu bebê até seis semanas antes da gravidez se completar. Além de conter as contrações do útero, a progesterona também tem propriedades anti-inflamatórias que protegem a grávida de infecções bacterianas - mais um fator para o adiantamento do trabalho de parto.
No entanto, essa forma de previsão ainda está em desenvolvimento. Com a análise da secreção bucal, mulheres que forem classificadas sob o risco de um parto prematuro podem ter um acompanhamento mais claro, com medidas preventivas. Uma delas seria tentar aumentar o nível da progesterona no organismo da mulher.
Hospitais em São Paulo já têm exame para prever o parto prematuro Alguns hospitais de São Paulo oferecem às gestantes um teste capaz de avaliar com mais precisão as chances de um parto prematuro. O resultado do exame fica pronto em até 10 minutos, está disponível na área de pronto-socorro e é direcionado às mulheres entre a 24ª e a 34ª semana de gestação.
O exame detecta a presença da proteína fibronectina na secreção vaginal da mulher. Essa substância é produzida pelo corpo quando a placenta inicia o processo de descolamento do útero - sinalizando o fim da gestação. Caso o resultado seja positivo - associado ao exame clínico, de ultrassom e à monitoração do feto -, o teste pode prever se o parto vai acontecer em 72 horas ou em até 15 dias.
De acordo com Alberto D’Auria, diretor de relacionamento do Hospital Santa Joana, a presença ou não da proteína é importante para avaliar o diagnóstico da paciente, dando segurança à equipe médica para tomar decisões.
“Muitas mulheres chegam ao pronto-socorro sentindo dores que podem não significar a antecipação do parto. A combinação de testes dá ao médico tranquilidade para mandá-la de volta para casa ou não”, diz.
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