sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pré-datados somam quase 80% das compras feitas com cheques Publicidade

Tv Ponta Negra

Os cheques pré-datados representaram 79,6% dos documentos emitidos no país em julho, segundo dados da TeleCheque. O volume permanece nos níveis pré-crise, de setembro de 2008.
Segundo a TeleCheque, a alta participação dos pré-datados é mantida porque o varejo brasileiro registrou saldos positivos nos últimos meses, as vendas aumentaram e índice de cheques honrados voltaram aos mesmos patamares do 1º semestre de 2008. "E, cada vez mais, o varejo aposta em parcelamentos para estimular os negócios", informa a entidade.



"Existem inúmeros motivos para isso, mas o importante é que o pré-datado é o meio que mais permite a negociação direta entre o cliente e o varejista: eles definem juntos as condições de pagamento favoráveis para ambos", afirmou José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque.



"Nossos dados apontam um equilíbrio no uso do pré-datado, pois ele foi o meio mais usado durante e, especialmente, depois da crise. Neste último caso, como a crise "forçou"os consumidores a ajustar seus orçamentos e a se controlar, o comerciante aumentou a confiança em oferecer vendas parceladas com o pré-datado. Ele prefere receber o cheque, pois assim fideliza o cliente e garante as vendas", acrescentou.



No ranking de cheques pré-datados por segmento, o setor de Calçados (88,51%) ficou com a liderança, seguido por Automotivos (87,59%), Móveis e Decoração (87,25%) e Supermercados (84,95%). "Esses números mostram a nova postura do consumidor brasileiro, que está mais consciente na hora de fazer suas compras. O grande destaque é que, em geral, o uso do pré-datado é mais frequente em compras de valores mais altos, como acessórios automotivos, carros, móveis, material de construção e peças de decoração", afirmou o vice-presidente.



No ranking por Estado, a liderança em julho ficou com Pernambuco (90,48%), que se mantém nessa posição desde maio. Na sequência, estão Rio Grande do Norte (88,52%), Rio de Janeiro (85,63%), Sergipe (84,49%) e Maranhão (84,28%). São Paulo tem 77,66%.

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