terça-feira, 9 de março de 2010

Grupo investirá quase R$ 1 bilhão em projetos de energia no RN




O vice-governador Iberê Ferreira de Souza recebeu neste final de semana representantes do grupo paulista CPFL Energia para tratar dos projetos em energia eólica e biomassa no RN. A comitiva liderada pelo Vice-Presidente de Gestão Eólica, Paulo Cesar C. Tavares confirmou investimentos na ordem de R$ 950 milhões de reais, na construção de parques eólicos no município de Parazinho e na usina térmica de biomassa (bagaço de cana), em Baía Formosa. O secretário de Energia, Jean Paul Prates, acompanhou a reunião.

“O RN tem avançado no setor de energia atraindo cada vez mais investimentos. Até 2012, o nosso estado terá capacidade de gerar o dobro de energia elétrica que consome. Isso significa geração de energia limpa, mais empregos e desenvolvimento”, disse o vice-governador Iberê Ferreira de Souza.

A usina térmica de biomassa está sendo construída no município de Baía Formosa e deverá entrar em operação em junho de 2011. Com investimentos da ordem de R$ 150 milhões, o empreendimento terá capacidade para gerar 40 MW. Já no município de Parazinho, a empresa construirá o parque eólico Santa Clara, com investimento previsto de R$ 800 milhões. Quando concluído, em 2012, o parque será capaz de produzir 188 MW de potência instalada. Os dois empreendimentos devem gerar pelo menos mil empregos nas duas regiões.

O Governo do Estado, através da Secretaria estadual de Energia, fará a instalação de uma Força-Tarefa específica para tratar dos projetos eólicos da CPFL, visando evitar atrasos nas obras de implantação dos parques. “O grupo CPFL tem projetos em diversos estados do país, mas o Rio Grande do Norte é o que mais apoia o setor”, disse o representante da empresa, Paulo Tavares.
Veículos Elétricos

Durante a reunião, a CPFL demonstrou o interesse em implantar um projeto de fabricação de veículos elétricos no RN. Segundo o Secretário Jean-Paul Prates, a intenção é, ao longo dos próximos anos, podermos ter uma frota de veículos no Estado movida a vento. “Queremos discutir e trabalhar com quem já entende do assunto, e envolver o segmento da revenda de combustíveis e a COSERN, a quem já convidamos para participar destes estudos”, explica.

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