quarta-feira, 24 de junho de 2009

Falta informação sobre a nova gripe no maior terminal rodoviário do país


Não tem informação nenhuma, não passaram nada pra nós”. No único posto de saúde do Terminal Rodoviário Tietê, o maior do país, nenhuma informação sobre a gripe suína. A gente fala o que sabe, o que ouve na televisão. Preocupação para as quase 100 mil pessoas que circulam todos os dias na rodoviária e, principalmente, para quem viaja para Argentina e Chile. Nesta quarta nossa equipe acompanhou um ônibus que veio de Buenos Aires. Alguns passageiros contaram que as orientações sobre a nova gripe foram passadas durante uma palestra no país vizinho. “A gente tomou um antigripal e falaram nas rodoviárias para usar um bucal (máscara), só que ninguém comprou”, diz Mateus Teixeira, estudante. Mas teve passageiro que embarcou sem ser orientado sobre a doença. “Não deram nenhuma informação?”, pergunta a repórter. “Não. Pra mim não”, responde o passageiro. Já o motorista sabe que deve usar máscara e lavar as mãos com álcool. Outro motorista garantiu que os ônibus que vêm da Argentina precisam apresentar um documento na fronteira com o Brasil. “Qualquer problema de saúde que a pessoa tenha, tem que esta registrado”, diz. Na fronteira entre as cidades de Santana do Livramento, no Brasil e, Rivera, no Uruguai, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária montou um posto de fiscalização. Quem entra no país preenche um formulário com locais por onde passou e onde pode ser encontrado. “Inclusive o telefone fica registrado no documento”, diz um funcionário. Mesmo assim, muitas pessoas circulam sem serem paradas. “A gente não está muito preocupado”, afirma Laurita Souza, dona de casa. Apesar do Ministério da Saúde recomendar adiamento de viagens para Chile e Argentina, Dona Laurita embarcou hoje sem medo. “Higiene a gente tem, cuidado a gente tem... Eu não tenho medo não”, diz Laurita Souza, dona de casa. A secretaria de estado da Saúde de São Paulo esclareceu que já pediu à empresa que administra o Terminal Tietê para distribuir folhetos e divulgar alertas sonoros com informações sobre a doença.
FONTE. JORNAL HOJE

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