Os bancos privados do estado decidiram pelo fim da greve que já durava 16 dias. A decisão aconteceu, após assembleia realizada na noite dessa quinta-feira (08/10).
O Itaú, Banco Real, Bradesco, não aceitaram a proposta de reajuste de 6% apresentada na última terça-feira (06/10) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), mas por maioria dos votos, 15 a seis, decidiram terminar a paralisação. A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNB, no entanto, seguem com suas atividades paradas.
Segundo o sindicato, a decisão tomada pelos bancos privados se deu em consonância com a maioria das representações no país, que resolveram aceitar a proposta feita pela Fenaban. Com relação à Caixa, a alegação para manter o movimento grevista veio pela falta de propostas e também pelo fato de que nem os 6% oferecidos pela Federação estarem assegurados aos seus funcionários. Os funcionários do Banco do Nordeste seguiram a tendência da CEF e também decidiram continuar parados.
Logo após a decisão da Caixa e o BNB de seguirem em greve por tempo indeterminado, foi a vez dos bancários do Banco do Brasil decidirem ou não pela continuidade do movimento. Numa votação com ampla maioria, os funcionários do BB também decidiram permanecer em greve.
Diante dessa decisão do Banco do Brasil, os sindicato dos Bancários do estado irá entregar em Brasília, na próxima terça-feira (13/10), à direção da instituição, uma pauta de reinvidicações para o RN. Entre os pedidos estão o fim da lateralidade, equiparação com piso inicial da CEF, discussão e apresentação do Plano de Cargos e Salários e abono total dos dias parados.
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